Saímos logo cedo essa manhã de Lisboa e ao contrário da rota tradicional (pela estrada rápida) seguimos para o Algarve pela costa. Cruzamos pela balsa até Tróia e fomos passeando, passando por diversos vilarejos lindos.
O caminho é selvagem, lindo, um portugal completamente diferente do que imaginamos. Depois de Tróia, passamos por Comporta e fomos fazendo diversas paradas na Costa Vicentina.
Designada por Costa Vicentina, a faixa de litoral entre Odeceixe e Burgau é um Algarve diferente, onde a natureza preservada tem um carácter forte e selvagem, que se traduz em paisagens de uma imponência deslumbrante.
Esta área faz parte do Parque Natural que começa mais a norte no sudoeste alentejano e que constitui a maior extensão de costa portuguesa sujeita a proteção. As praias sucedem-se, ora com areais extensos a perder de vista, ou mais pequenos enquadrados por grandiosas arribas de xisto e calcário. O mar, agitado, produz uma sinfonia natural, que serve de banda sonora a este passeio à beira mar.
Paramos para almoçar na Praia do Farol, em Vila Nova de Milfontes, no restaurante a Choupana. O restaurante conta com uma linda vista, serve peixes frescos grelhados na hora.
De um lado banhada pelo Rio Mira e do outro pelo mar, a Praia do Farol fica situada em Vila Nova de Milfontes, mesmo ao lado da Praia da Franquia de que está separada apenas por um paredão. Tal como na Praia das Furnas, situada em frente, durante a maré baixa formam-se lagoas que fazem as delícias das crianças.
As praias são lindas, calmas, ótimas para banho. Como todo mar em Portugal as águas são frias mas como eu tinha ido no auge do verão (fim de agosto e começo de setembro) a temperatura do mar estava ok! Depois de uma garrafa de vinho até ficava gostoso.
Fizemos algumas paradas em alguns vilarejos durante o trajeto. Em todo momento eu ia me apaixonado mais pela região.
Seguimos viagem, para chegar no fim do dia no Algarve onde iriamos ficar hospedados por 4 noites.
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