Ganesh Turismo

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Colaboradora Ganesh Turismo

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Coimbra

Visitar Coimbra e não visitar a Universidade de Coimbra é como ir a NY e não conhecer a Estátua da Liberdade. Uma das mais antigas da Europa, a Universidade é considerada o coração da cidade, no topo da colina.


Localizada no meio do caminho entre Lisboa e a cidade do Porto, mais precisamente a quase 200 quilômetros ao norte de Lisboa ou a 120 quilômetros ao sul da cidade do Porto. 


Coimbra é uma cidade estudantil e por isso muitos dizem que é interessante visitar-la durante a semana para ter uma ideia do ambiente que se vive por lá. Trajados de capa preta, os estudantes tomam conta das ruas da cidade alta.



A entrada da Biblioteca Joanina é feita pela Prisão Académica, um espaço que foi utilizado para punir professores, funcionários e alunos, seja em delito, seja por razões de índole, separadamente de uma cadeia comum até 1834. Esse espaço é uma construção do Século XVIII, mas com alguns dos elementos da prisão académica medieval originais do século XVI.


São apenas 10 minutos para caminhar pelas três salas. Não é permitido fotografar! Saindo da biblioteca, logo ao lado está a Capela de São Miguel. Você também poderá conhecer algumas das salas, com destaque para a Sala dos Grandes Atos (ou Sala dos Capelos), onde acontecem as principais cerimônias da Universidade.



A Sala Grande dos Actos é a sala principal da Universidade de Coimbra. É também conhecida como Sala dos Capelos e é usada hoje em dia nas cerimônias acadêmicas. Esta foi a antiga Sala do Trono, que remonta a meados do século XVII. Esta sala foi projetada pelo notável Mestre António Tavares. Merecem destaque: o teto de madeira com pinturas grotescas por Jacinto da Costa; os azulejos tipo “tapete” feitos em Lisboa e os retratos dos Reis, de Carlos Falch, João Batista Ribeiro e Columbano Bordalo Pinheiro.



Anteriormente, esse espaço já era muito importante para o palácio, pois aqui ficava a Sala do Trono – onde os reis foram coroados. Nas paredes da Sala dos Grandes Atos estão os retratos de todos os reis e rainhas de Portugal. Uma curiosidade é que os quadros dos dois últimos reis do país, D. Carlos e D. Manuel II, foram alvejados em 1910 por um grupo de estudantes radicais (o Falange Demagógica). Na ocasião da instauração da República, eles se revoltaram e, entre suas exigências de reforma no ensino da Universidade, estava a extinção da Faculdade de Direito. Aos olhos deles, a faculdade permanecia do lado da extinta monarquia. Há ainda marcas dos tiros nesses quadros, se você observar com atenção.


A verdade é que visitar Coimbra Portugal é realmente fazer uma viagem no tempo, pelas tradições mais antigas do país. 


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